FLORESTA EM CHAMAS, SOCIEDADE EM DEGRADAÇÃO

DIAGNÓSTICO DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS DE RONDÔNIA, AMAZÔNIA BRASILEIRA, ENTRE 2018 A 2024

Resumo

O estudo analisa as políticas ambientais adotadas no estado de Rondônia, Amazônia brasileira, entre 2018 e 2024, com foco nos impactos do desmatamento, queimadas, uso de agrotóxicos e mineração sobre a biodiversidade e as populações indígenas e tradicionais da Amazônia. A pesquisa empregou uma abordagem metodológica mista, combinando análise documental de legislações ambientais e relatórios governamentais com a coleta de dados quantitativos e qualitativos de fontes oficiais e não governamentais. Os dados quantitativos foram obtidos de instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Dados qualitativos foram coletados a partir de relatórios da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Instituto Socioambiental (ISA), que documentaram conflitos agrários e invasões de terras indígenas. A análise dos dados utilizou técnicas para quantificar os índices de desmatamento, queimadas e uso de agrotóxicos, enquanto o conteúdo qualitativo foi analisado por meio de técnicas de análise de discurso e categorização temática, visando identificar os principais desafios socioambientais da região. O estudo conclui que a flexibilização das leis ambientais e a ineficiência das políticas de fiscalização intensificaram a degradação ambiental e os conflitos fundiários, comprometendo a governança ambiental e a proteção das comunidades indígenas.